terça-feira, 21 de outubro de 2008

Mudas à venda:

O viveiro está localizado 170 km de Brasilia. A rodovia está em excelentes condições.

Entregamos em Brasília.

Para vir ao viveiro, entrar em contato pelo celular: (38) 9954.1639 (Unaí)

Palmeira Imperial (Roystonea olerácea)

Palmito Jussara (Euterpe edulis)

Palmeira Real Australiana (Archontophoenix alexandrae)

Palmeira Jerivá

Palmeira Fênix

Palmeira Dendê

Palmeira Butia capitata (odorata)

Palmeira Guariroba

Palmeira Triangular

Palmeira Washingtonia

Palmeira Cariota Mitis


email: nieto@unainet.com.br
Fone: (38) 9954.1639

domingo, 15 de junho de 2008

Palmeiras ornamentais: a broca-do-olho-das-palmeiras

Francisco José Zorzenon
zorzenon@biologico.sp.gov.br
Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Sanidade Vegetal
Instituto Biológico

As palmeiras fazem parte integrante da paisagem de nosso País e são de grande importância na cadeia alimentar, fornecendo folhas, flores e frutos a inúmeras espécies de aves e mamíferos, dentre outras. São largamente utilizadas como alimento e para a obtenção de óleos e ceras, de grande valor artesanal, além do emprego na ornamentação em praticamente todas as regiões do Brasil. O interesse pelas espécies nativas e tantas outras introduzidas revelam a versatilidade e o fascínio dos homens pelas palmeiras, sendo igualmente apreciadas em parques, jardins ou em plantações comerciais. A família Palmae (Arecaceae) abriga cerca de 3.500 espécies conhecidas, reunidas em 240 gêneros, predominantemente de regiões tropicais, ocorrendo raramente em climas com temperaturas mais amenas.Muitas pragas são reconhecidas como limitantes às palmeiras, causando sérios comprometimentos no desenvolvimento e no aspecto estético, destruindo folhas, caule (estipe), flores, frutos, sementes e afetando diretamente o vigor e a beleza das plantas.Uma das principais e mais importantes pragas fitossanitárias e estéticas das palmeiras é a chamada broca-do-olho-das-palmeiras ou broca-do-olho-do-coqueiro, cientificamente denominada Rhynchophorus palmarum Linnaeus, 1764.Os adultos são besouros negro-aveludados, de grande tamanho, variando entre 46 a 50 mm de comprimento, “bico” longo e levemente recurvado e antenas em forma de cotovelo. Os machos possuem cerdas rígidas, em forma de escova, na parte superior do bico, diferindo das fêmeas, onde o bico é liso e mais afilado. As posturas são efetuadas nas partes tenras das palmeiras (olho ou gema apical) ou em ferimentos pré-existentes, numa média de 250 ovos por fêmea. A larva não possui pernas (ápoda) e é de tamanho bastante avantajado em sua fase final de crescimento, chegando aos 75 mm de comprimento, possuindo corpo robusto, branco-amarelado, com cabeça bem desenvolvida e de coloração alaranjada. Consomem os tecidos sadios, fazendo galerias e deixando, no interior do estipe, uma coloração avermelhada característica devido provavelmente à ação de bactérias e fungos decompositores presentes nas fezes e restos de tecidos fermentados. Os sintomas mais evidentes do ataque da praga são o amarelecimento e murcha de folhas, tombamento e morte da planta.Próximo à pupação, a larva constrói, dentro do estipe, um casulo feito com as fibras da planta hospedeira. A praga é um inseto de hábito diurno e pode ser encontrada em todas as fases de desenvolvimento durante todo o ano. Seu ciclo de vida é relativamente longo, sendo a média de 3 a 4 dias para ovo, 50 a 70 dias para larva, 24 dias para a pupa e 45 a 128 dias para adulto. Portanto, as larvas permanecem nas palmeiras mortas por um longo período, até a eclosão da fase adulta desde que haja quantidade de alimento e umidade suficientes. As palmeiras mortas, estando tombadas ou eretas em seu lugar de cultivo ou exposição, devem ser queimadas e enterradas, evitando-se assim novos focos de criação.Os odores de fermentação oriundos de exudatos e ferimentos mecânicos pelo corte de folhas ou de estipes atraem insetos adultos e estes, sendo machos, liberam um feromônio (odor característico para cada espécie) de agregação, atraindo indivíduos de ambos os sexos para a planta hospedeira. O uso de feromônios de agregação na forma de armadilhas é uma forma prática e eficiente no combate e monitoramento da praga. As armadilhas feromônicas consistem de baldes plásticos de 60 ou 100 litros (preferencialmente nas cores verde, amarelo, bege ou branco), em cuja tampa são feitos quatro orifícios circulares de aproximadamente 5 a 6 cm de diâmetro, nos quais são inseridos canos de PVC usados em construção civil, com aproximadamente 15 cm de comprimento, presos à tampa com cola de silicone. Os baldes plásticos deverão ser perfurados na sua base (furos com alguns milímetros) para o escoamento de água das chuvas. A armadilha deverá conter o feromônio pendurado internamente na tampa e de aproximadamente dez toletes de cana ligeiramente macerados para a obtenção do odor de fermentação. Deverão ser distribuídas na proporção de uma armadilha para dois hectares e monitoradas quinzenalmente para a destruição dos adultos capturados. Normalmente a ação atrativa do feromônio é de 60 dias e a da cana macerada, cerca de 15 dias. A erradicação de plantas mortas, doentes, infestadas ou não por R. palmarum, junto às armadilhas feromônicas para o monitoramento e controle, mesmo fora da época de pico populacional da praga, são medidas racionais a serem seguidas metodicamente.

R. palmarum adultoFoto: F.J. Zorzenon



Larva de R. palmarumFoto: F.J. Zorzenon


Armadilha feromônicaFoto: F.J. Zorzenon

Brassolis sophorae e Brassolis astyra: pragas de palmeiras e coqueiros

Brassolis sophorae e Brassolis astyra: pragas de palmeiras e coqueiros

por Édson Possidônio Teixeira*

Brassolis sophorae e B. astyra, são borboletas, têm hábito crepuscular e durante o dia escondem-se nas próprias plantas hospedeiras ou em outras plantas. As lagartas dessas borboletas, em certas ocasiões, tornam-se verdadeiras pragas das palmeiras e dos coqueiros, plantas de grande valor econômico do ponto de vista ornamental e industrial. Vivem em toda extensão da América do Sul, possivelmente porque a região é mais rica em palmeiras. De acordo com a literatura, Brassolis astyra é mais difundida que a B. sophorae.

Os ovos são colocados em grupo, em número que pode ultrapassar a 200, na face inferior dos folíolos, e às vezes, sobre os frutos e no estipe; o período de incubação dos ovos varia de 20-25 dias. As lagartas apresentam comportamento gregário e têm hábito noturno, abrigando-se em casulo (um ou mais) que tecem unindo os folíolos com fios de seda; ciclo larval em torno de 150 dias. Terminada a fase de lagarta (em torno de 150 dias) abandonam a planta hospedeira, ocasião em que é comum encontrá-las em grande número pelas calçadas e gramados em busca de um local como paredes, muros e mesmo árvores onde se fixam e crisalidam. A fase de crisálida pode variar de 15 a 20 dias, findo os quais eclodem os adultos. No estado de São Paulo a presença dessas lagartas é notada de setembro-outubro até março; muitas vezes se inicia mais cedo e termina mais tarde. Neste mês de junho, é possível constatar a presença do ataque desses insetos causando danos em algumas praças de Campinas. Além dos danos (desfolha) a presença das lagartas pode ser percebida pela presença de fezes junto às plantas e pelo barulho destas quando caem sobre a vegetação.

Medidas de controle:

1.mecânico – coleta dos casulos (ninhos) e destruição das lagartas por esmagamento;

2.cultural – em áreas com grandes plantios comerciais, catação dos restos da cultura (casca de coco e folhas) pois estes oferecem às lagartas condições à sua crisalidação e proteção contra inimigos naturais;

3.biológico – pulverização com Beuveria bassiana (fungo), Bacillus thuringiensis (bactéria).

Na natureza é comum encontrar lagartas parasitadas pela mosca Xanthozona melanopyga (Tachinidae) e por vespinhas (microhimenópteros), estas também como parasita de ovos.
Acredita-se que o aumento do número de ataques nos grandes centros urbanos seja devido às condições desfavoráveis aos inimigos naturais como, por exemplo, poluição.
Além do gênero Brassolis, cita-se o gênero Opsiphanes como praga primária em plantios de dendê em alguns países da América tropical e, no Brasil, como praga secundária do coqueiro e do dendê.


Dano causado por lagartas de Brassolis sp


Dano causado por lagartas de Brassolis,
mostrando emdetalhe o casulo das lagartas.

Brassolis sophorae (L., 1758)

* Édson Possidônio Teixeira é Pesquisador Científico do Instituto Agronômico - IAC Diplomou-se em Engenharia Agronômica em 1975, pela UFRRJ;Mestre em Ciências Biológicas - Área de Concentração: Entomologia. 1986. ESALQ-USP; Doutor em Ciências Biológicas - área de Zoologia, UNESP - Rio Claro, 2001. Curador oficial da coleção entomológica (IACC).Contato: edson@iac.sp.gov.br

Fonte: http://www.infobibos.com/Artigos/Pragas/lagartaPalmeira/Index.htm

terça-feira, 25 de março de 2008

Doenças fúngicas das palmeiras e seu controle

http://mais.uol.com.br/view/f3y3fvakuqrn/doencas-fungicas-das-palmeiras-e-seu-controle-04023968CCA98346?types=A&

Olga Maria R. Russomanno
russomano@biologico.sp.gov.br
Pedro Carlos Kruppa
pckruppa@biologico.sp.gov.br
Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Sanidade Vegetal


As palmeiras são plantas pertencentes à família Arecaceae (Palmae), da ordem das Arecales, representadas por mais de 240 gêneros e cerca de 3.000 espécies. São elementos importantes na composição do paisagismo nacional, pois, juntamente com as árvores, arbustos, gramados e plantas rasteiras, são satisfatoriamente utilizados pelos paisagistas na formação de parques e jardins. São as plantas mais características da flora tropical, podendo transmitir ao meio onde são cultivadas algo do aspecto luxuriante e do fascínio das regiões tropicais. Além de ornamentais, algumas palmeiras são utilizadas como ção de óleos e ceras. O mercado das palmeiras ornamentais cresceu consideravelmente nos últimos anos, sendo cultivadas as mais diferentes espécies por viveiristas e produtores.

Dentre as doenças fúngicas que acometem as palmeiras, podemos encontrar tanto aquelas causadas por fungos da parte aérea, presentes nas folhas e estipes (caules), como as provocadas pelos fungos de solo, que acometem as raízes. As sementes também possibilitam a disseminação e transmissão de fungos e, portanto, devem ser previamente analisadas.

Doenças causadas por fungos da parte aérea

Antracnose – Colletotrichum sp. (Figuras 1 e 2) – Essa doença é considerada a mais importante para os produtores de mudas e plantas envasadas destinadas ao comércio. O fungo ataca principalmente as folhas, causando manchas pardas que aparecem nas bordas ou junto às nervuras. Com a coalescência (união) das lesões grande área do limbo foliar é afetada, terminando por amarelecer e secar completamente as folhas. O fungo pode ainda atacar os talos das folhas e o estipe, principalmente em plantas mais jovens e já foi identificado em muitos tipos de palmeiras, entre elas Raphis excelsa (palmeira-rápis), Bactris gasipaes (pupunha), Caryota spp. (palmeira-rabo-de-peixe) e Roystonea spp. (palmeira-real e palmeira-imperial).

Lesões nas folhas por Pestalotiopsis sp.– Esse fungo desenvolve-se sobre as folhas das palmeiras e causa pequenas manchas quase não perceptíveis. Com a coalescência das pequenas manchas, formam-se manchas maiores que progridem, podendo provocar a seca das folhas e comprometer toda a planta, especialmente as mais jovens. Os esporos, quando em grande quantidade sobre as folhas, mostram uma espécie de fuligem preta, correspondente às frutificações fúngicas.

Mancha foliar por Cylindrocladium sp.– Esse fungo, considerado um fungo de solo, pode também provocar manchas nas folhas das palmeiras. As manchas são circulares a elipsoidais ou irregulares, coloração parda com bordas escuras e terminadas por um halo clorótico. A coalescência das lesões compromete todo o limbo foliar. A contaminação das folhas pode ocorrer devido à formação da fase sexuada do fungo (Calonectria sp.) que libera seus esporos para o meio ambiente disseminando-os a longas distâncias. Em diversas palmeiras ornamentais foi identificado C. pteridis causando manchas em folhas de palmeiras, bem como C. pteridis e C. floridanum causando podridão peduncular de coco.

Mancha foliar por Bipolaris incurvata – O fungo causa lesões foliares redondas ou ovais, inicialmente de coloração marrom-escura e, posteriormente, apresentando um centro mais claro e bordos escuros bem definidos. Com a coalescência das manchas, as folhas secam causando a morte de plântulas.

Doenças causadas por fungos de solo

Podridão do olho, podridão do topo ou podridão do broto – Phytophthora palmivora (Figura 3) – Ocorre murcha e amarelecimento da folha flecha e folhas mais novas. Os tecidos do palmito tendem a apodrecer até transformarem-se numa massa aquosa e fétida. As plantas perdem as folhas mais jovens, permanecendo na copa apenas as folhas mais velhas, por conseguinte mais resistentes. Com o progresso da doença o estipe fica com os tecidos castanho-avermelhados e os pedúnculos florais desintegram-se na base. No final do ciclo da doença, todas as folhas caem e o estipe fica desnudo. Plantas jovens apresentam nítido apodrecimento de raízes e crescimento reduzido. O patógeno pode se disseminar por longas distâncias seja através da água de irrigação ou pelo substrato, por meio dos zoósporos, esporos móveis nadantes. Na ausência do hospedeiro, o patógeno sobrevive saprofiticamente no solo por longos períodos, até encontrar um hospedeiro adequado e recomeçar seu ciclo vital.

Fusariose ou Murcha – Fusarium sp. (Figura 4) - O fungo penetra na planta hospedeira, através das raízes, causando o apodrecimento destas e do estipe. Os primeiros sintomas em plantas jovens manifestam-se por uma murcha das folhas seguido de amarelecimento e seca. Em viveiros, causa tombamento de plântulas. Nas plantas mais velhas, o corte radial do estipe mostra um escurecimento da região condutora de seiva e essa sintomatologia também pode ser notada ao cortarmos longitudinalmente o estipe e talos das folhas.

Podridão de Cylindrocladium sp. (forma perfeita Calonectria sp.) – Através do apodrecimento do sistema radicular e do estipe, o fungo compromete o desenvolvimento das plantas, levando-as à morte. Os esporos e microescleródios (estruturas de resistência) do fungo sobrevivem no solo e disseminam-se através da água de irrigação contaminada, restos de cultura deixados no campo e ainda ferramentas infectadas que são utilizadas na poda. O fungo pode também causar uma podridão peduncular de frutos, principalmente do coqueiro.

Doenças causadas por fungos de sementes

As sementes constituem um dos meios mais eficientes de disseminação e transmissão de patógenos às plantas. Essa disseminação possibilita a introdução desses agentes em áreas isentas ou o seu acúmulo em áreas já infestadas e, como conseqüência, pode causar prejuízos na produção agrícola. Vários fungos têm sido detectados em sementes de palmeiras, principalmente, Colletotrichum gloeosporioides, Fusarium spp., Botryodiplodia sp., Pestalotiopsis sp. e Aspergillus spp. Os prejuízos causados por esses fungos vão desde o apodrecimento das sementes, provocando falhas na germinação ou, posteriormente, a morte de plântulas, até o apodrecimento das raízes ou o aparecimento de manchas foliares, causando plantas mal desenvolvidas que terão sua produção comprometida.

Práticas culturais e controle

Para controle dos fungos da parte aérea, recomenda-se a poda das folhas afetadas e sua retirada do local de plantio, eliminando-se a óculo. Em viveiros, mudas atacadas pelo patógeno devem ser retiradas do local para que não haja contaminação de plantas sadias e, ainda, maior espaçamento entre as mudas pode favorecer a aeração e impedir a proliferação do fungo. A irrigação das plantas por aspersão não é recomendada, pois os conídios (esporos do fungo) serão disseminados para plantas sadias. A melhor forma de aspersão é a localizada.

Como medidas de controle de Phytophthora palmivora, Fusarium sp. e Cylindrocladium sp., recomenda-se espaçamento adequado entre as mudas, manutenção da cultura a limpo, controle da umidade (drenagem e regas) e descarte e destruição das plantas doentes, evitando-se assim a disseminação dos patógenos. No caso da fusariose, o controle preventivo também pode ser feito através do emprego de técnicas de solarização. Para controle da podridão de Cylindrocladium sp. recomenda-se ainda a aplicação de calcário dolomítico (1 kg / m2), tendo em vista que o aumento do pH do solo controla o desenvolvimento de fungos e favorece o aumento de bactérias competidoras desses microrganismos causadores de doenças. Entretanto, esse processo é lento e os resultados benéficos não serão imediatos.

Para todos os fungos é imprescindível desinfestar as ferramentas de cultivo e os vasos reutilizados, através do emprego de uma solução de formaldeído a 4%, para evitar o progresso das doenças.

É recomendável que as sementes sejam adquiridas de fornecedores que garantam a sua procedência, qualidade e vigor. No caso de utilização de sementes colhidas de plantas nativas ou da área de plantio, estas devem ser observadas em sementeiras para evitar a introdução e disseminação de fungos no viveiro e no campo. As sementes devem ser retiradas de frutos de plantas sadias e vigorosas, mas não em estágio avançado de maturação, pois sua polpa propicia o desenvolvimento de fungos que prejudicam a germinação. Caso apareçam sementes mofadas, recomenda-se a retirada delas para evitar a disseminação de fungos.

Devido a sua facilidade de transporte a longas distâncias, as sementes representam um meio eficiente de disseminação de doenças exóticas. A obtenção de sementes importadas deve ser feita através de importadores credenciados, pois existe o risco de introdução de patógenos que causam doenças que ainda não foram constatadas no país.

O tratamento das sementes com fungicidas impede ou diminui o desenvolvimento do fungo na semente. Ele visa o controle diretamente na semente e/ou a proteção contra alguns fungos do solo no momento da germinação e outros da parte aérea na fase inicial do crescimento. O tratamento deverá ser realizado com fungicidas registrados no Ministério da Agricultura, seguindo as recomendações de uso, devido às limitações de eficiência e toxicológicas.

As doenças que ocorrem em canteiros e viveiros de palmeiras estão associadas principalmente ao material propagativo (sementes ou mudas), à umidade, luminosidade e ao substrato. Esses fatores devem ser adequadamente controlados para evitar a introdução, o desenvolvimento e a disseminação de doenças fúngicas.

As inspeções de campo possibilitam a detecção de focos inicias de doenças que devem ser controlados. A sanidade das mudas em viveiro e a seleção das plantas a serem levadas para o campo devem ser observadas. Muda com sintoma de doença ou fora do padrão, não deve ser plantada no campo e o solo do recipiente não deve ser reaproveitado.

O Laboratório de Micologia Fitopatológica, do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Sanidade Vegetal do Instituto Biológico, vem realizando diagnósticos das doenças fúngicas em palmeiras. As doenças descritas foram detectadas em palmeiras ornamentais e produtivas procedentes de diversas regiões do Brasil e enviadas por paisagistas e produtores na forma de consultas.